Mito ou Verdade: o mel não tem prazo de validade?

É Mito! O mel apesar de parecer bom, ele estraga sim, ou seja, fermenta de uma forma bem mais lenta que os demais produtos perecíveis. O ideal é consumi-lo em até dois anos para que você não sofra as consequências da ingestão de mel fermentado.
Mas qual o risco de consumir o produto após esse prazo? Alguns médicos acreditam que a ingestão de mel fermentado pode levar o indivíduo a ter uma gastroenterite (inflamação do trato gastrointestinal) que pode causar diarreia, vômitos e dores abdominais. E ainda, existe o risco de botulismo, uma doença neuroparalítica grave, não contagiosa, mas que pode causar a paralisia da musculatura respiratória, levando até a morte. Isso acontece devido à ação de uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, que é capaz de sobreviver no mel e até em alimentos enlatados que contêm pouco oxigênio. É raro, mas essa condição acontece, e é mais frequente em crianças entre três e 26 semanas de vida, sendo responsável por 5% dos casos de morte súbita em lactentes. É também por esse motivo, que o Ministério da Saúde não recomenda oferecer mel a crianças menores de um ano.
Portanto, se você tem o costume de guardar o mel por muito tempo ou fazer estoque para consumi-lo fique atento ao prazo de validade da embalagem. Se estiver vencido jogue fora imediatamente. Agora se a embalagem for caseira e não constar o prazo, observe bem sua aparência. O produto não pode ter grande quantidade de bolhas, nem sabor e odor estranhos. Caso esteja cristalizado, você pode aquecê-lo em banho-maria para retornar ao seu estado original. A cristalização é um bom sinal de que o mel é puro.
O mel é uma ótima fonte de vitaminas, minerais e inúmeras outras propriedades benéficas para o organismo. Agregue-o à sua alimentação e tenha uma vida mais saudável.